Dezessete municípios do Pará estão entre os piores no
combate à poliomielite no país
Maioria dos
municípios com baixa cobertura vacinal é do Marajó. Ananindeua e Marituba, na
região metropolitana, também estão na lista.
Dezessete municípios do Pará
estão na lista das 312 cidades brasileiras que não vacinaram nem metade das
criançasmenores de 1 ano em 2017 contra a poliomielite. Os dados
foram divulgados esta semana pelo Ministério da Saúde.
A
recomendação internacional para o controle da doença é de que pelo menos 95% das
crianças sejam vacinadas. Atualmente, a média nacional de cobertura é de 77%.
As cidades
com menor cobertura vacinal são da ilha do Marajó: Curralinho, com apenas
16,30% do público alvo alcançado; seguida de Breves, com 27,11% e Afuá, com
34,99% da cobertura vacinal. Outros municípios que aparecem com menos de 50% da
vacinação são: Santa Bárbara do Pará, com 36,95%; Eldorado dos Carajás, com
37,66%; Pau D'Arco, com 43,80%; Portel, apresentando 44,10% do público
vacinado; Bagre, com 44,16% da meta; Curionópolis, com 44,86%; Viseu, com 45,12%
e São Geraldo do Araguaia, com 45,54%.
Municípios
da região metropolitana de Belém também têm informações preocupantes:
Ananindeua vacinou apenas 45,61% das crianças e Marituba 46,62%. A lista cita
destaca ainda Jacareacanga, com 46,89% de cobertura; Melgaço, com 47,95%; Porto
de Moz, com 48,07% e Chaves, com 48,67.
A vacina
contra a poliomielite está disponível o ano inteiro, em todos os postos de
saúde do Brasil. Uma campanha nacional acontecerá em agosto (entre os dias 6 e
31), mas ela só tem o objetivo de aumentar a divulgação, informa a pasta. Todas
as crianças com menos de cinco anos devem ser vacinadas, segundo o ministério.
Como é oferecida a vacina contra a poliomielite no
Brasil
1.
Hoje, a
vacina é oferecida o ano inteiro, em todos os postos de saúde.
2.
Uma criança
deve tomar ao menos três doses da vacina para estar imunizada: 1ª dose, aos 2
meses; 2ª dose, aos 4 meses; 3ª dose, aos 6 meses
3.
Ainda, um
reforço da vacina é administrado aos 15 meses. Nesse reforço, são dadas duas
gotinhas.
4.
O
Ministério da Saúde realiza campanhas nacionais todos os anos, geralmente em
agosto, para mobilização. No entanto, a vacina pode ser aplicada a qualquer
momento.
POR G1 PARÁ.
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